quarta-feira, 16 de junho de 2010

Canto de um sertanejo!

 A tristeza que eu canto
 Esta na seca do sertão
 O passarinho canta meu pranto
 Que me parte o coração

 O galho o seco se quebra
 A flor murcha e cai no chão
 O gado morre de sede
 E eu vou embora do sertão

 Carregando essa carroça
 Trago nela o meu pená
 O resto de minha palhoça
 E um pouco de mugunzá.

 Debaixo desse sol ardente
 Caminho sem direção
 Procurando um lugar que tenha gente
 Que possua bom coração

 Nesse mundo tão gigante
 Chego à seguinte conclusão
 Mesmo com tanta gente diferente
 Não existe compaixão.

4 comentários:

  1. Oi, Vinícius, aq é o Anderson! Quanto ao poema, vale dizer q, tal qual afirmara Franklin Távora, deve-se ser cuidadoso ao descrever obras ambientadas a lugares desconhecidos ao autor, porque este vê-se a abusar do romantinesco e fictício para dar-lhe a semântica desejada, diminuindo a noção de realidade principal dos contos nordestinos e dando a estes caracteres de homogeneidade pela justa ignorância e romantismo do autor.

    ResponderExcluir
  2. bom, creio que a crítica não foi bem posta, pois o crítico não soube analisar a criação da obra, já que a noção que o autor teve foi de criar uma ilusão nordestina, uma visão romantica! Se essa foi a ideia, critique em cinma da ideia que foi montada!

    ResponderExcluir