A tristeza que eu canto
Esta na seca do sertão
O passarinho canta meu pranto
Que me parte o coração
O galho o seco se quebra
A flor murcha e cai no chão
O gado morre de sede
E eu vou embora do sertão
E eu vou embora do sertão
Carregando essa carroça
Trago nela o meu pená
O resto de minha palhoça
E um pouco de mugunzá.
Debaixo desse sol ardente
Caminho sem direção
Procurando um lugar que tenha gente
Que possua bom coração
Nesse mundo tão gigante
Chego à seguinte conclusão
Mesmo com tanta gente diferente
Não existe compaixão.
Nosso novo Patativa! Ficou legal!
ResponderExcluirta certo!
ResponderExcluirOi, Vinícius, aq é o Anderson! Quanto ao poema, vale dizer q, tal qual afirmara Franklin Távora, deve-se ser cuidadoso ao descrever obras ambientadas a lugares desconhecidos ao autor, porque este vê-se a abusar do romantinesco e fictício para dar-lhe a semântica desejada, diminuindo a noção de realidade principal dos contos nordestinos e dando a estes caracteres de homogeneidade pela justa ignorância e romantismo do autor.
ResponderExcluirbom, creio que a crítica não foi bem posta, pois o crítico não soube analisar a criação da obra, já que a noção que o autor teve foi de criar uma ilusão nordestina, uma visão romantica! Se essa foi a ideia, critique em cinma da ideia que foi montada!
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