terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Que frio faz

Pode ser

Que você

Amanhã

Nem me olhe

Nos olhos

Pra não ter

A certeza

De que não me quer

Ao teu lado

Se eu pudesse prever

Evitaria nascer

Pra não ter que dizer

"Eu te amo"

Pra não ter que te ver

chorando

Em cima

Da cura escondida

Da lareira esquecida

O frio que fez essa noite

Esfriou o meu amor

Procurei esquentá-lo

Em teus braços

Mas não os enconcontrei.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Pequena história sobre um curto grande amor!

Ele apenas a vira e apaixonara-se! logo depois, declarou-se. não recebeu um sim, mas ficou cheio de esperança!
Pouco tempo depois veio o primeiro beijo. E depois desse momento, o tempo se encarregou de fazer com que os dois se conhecessem! Quem sabe até o amor crescesse também. Dizem que o amor é fruto do conhecimento!
Os momentos foram ficando eternizados! Os sorrisos na memória para sempre!
Mas o inverno é um fato. É nele que as grandes tempestades acontecem. E não é todo mundo que é capaz de suportar essas tempestades!
Talvez por isso os dois se separaram! Cada um foi pro seu lado sem olhar para trás. Se o amor deles acabou, não se sabe dizer. Se fora forças ocultas que não queriam os dois juntos, pode ter sido também!
Talvez, fosse perigoso os dois estarem juntos. Mas dizer isso, é dizer que o amor é perigoso!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Um DRINK?

Só um drink! É o suficiente pra mergulhar em tanta fantasia!
Muitos se recusam, outros dizem não gostam, outros que não sabem, mas a verdade é uma só: todos nós merecemos um gole, todo dia, um gole de poesia!
Foi da palavra que viemos, somos feitos de palavras. São elas que nos definem, elas são nossa identidade. É a única coisa que nos pertence de verdade.
E é na poesia que finalmente as palavras se tornam verdadeiras. É na poesia que elas criam força e emocionam o mundo!
São elas que criam relações entre nós, que destroem relações quando mal usadas. As palavras têm força. O verbo tem força. Feliz daquele que das palavras fizer bom uso!
Por isso tome um drink. Um por dia é o suficiente!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

À fútil sociedade

Por quê que nós temos que ser o que nos é imposto desde bebês?
Por quê as mulheres têm, já quando crianças, que aprender a cozinhar e a cuidar da casa?
Nunca paramos para para nos perguntar porque os primeiros brinquedos de uma garotinha é uma boneca, um conjunto de panelas, por exemplo!
Os meninos, por sua vez, ganham ferramentas de trabalho, carrinhos entre outras coisas que despertam a ambição e a obrigação de trabalhar demasiadamente, e receber uma micharia no final do mês!
Talvez, quem trace o nosso futuro seja a sociedade, pois ela nos obriga a engolir toda a sua tradicionalidade fútil de um falso moralismo.
E nós engolimos, porque nossos pais engoliram, nossos avós engoliram, nossos bizavós engoliram e assim sucessivamente até os infelizes que tiveram a infeliz ideia de sociedade!
Pode até ser que pensaram que com a sociedade viesse a civilidade, o problema é que uma coisa não tem nada a ver com a outra, ou tem, mas até agora não conseguimos associar.
Então porque seguir as regras ditadas pela sociedade, se a sociedade mesmo não cumpre essas regras.
Viveremos melhor quando nós mesmos ditarmos nossas regras, quando soubermos que o inferno é onde vivemos e o paraíso está dentro de nós, e esse paraíso só vamos descobrir quando encontrarmos Deus.
Para isso, precisamos apenas ter a noção do bem e do mal. Precisaremos perceber que o erro da sociedade foi ter criado regras e uma hierarquia desnecessária, que corrompeu com o verdadeiro relacionamento.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Um pouco de autoajuda

Não sei quem sou. Não sei o que posso. Sei que sei tão pouco, talvez o suficiente para acreditar apenas no que vejo.
Querer não é poder, mas não quero que o mundo amanheça com alguns milhões de pessoas a menos, então, continuem acreditando que quem quer, pode!
Não tenha medo de se magoar. Mais cedo ou mais tarde você vai ser magoado, mas acredite que a maior mágoa é quando você não consegui perdoar, pois com isso você magoa a si mesmo.
Não se permita sentir apenas medo quando estiver com medo, aproveite a oportunidade que esse sentimento lhe oferece e comece a se conhecer melhor.
Saiba que problema e solução são inseparáveis. Quando não há solução, é porque não é um problema. Mas não se preocupe, você um dia aprenderá discernir isso.

A inversão de um amor

Escuro
Futuro
Sem você

Tão triste
Momento
De se ver

D'água
Olhos
Cheios

(In)justifica
O fim
Os meios

Estridente
Da mãe
O choro

O mundo
Banhando
Chora

Viver
Não quero
Agora

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Vinicius por Vinicius

Pupilo por poeta
na palavra eterna
se completam
no poema abstrato
na poesia concreta
vêm na escuridão
a luz que os afeta
de uma subita alegria
que a palavra inodora
que a palavra insipida
que a gente ignora
de vera significa
a palavra só palavra
que descreve o mundo
a palavra só palavra
que nos tira do fundo
as palavras mágicas
que nos fazem voar
as palavras que nos fazem amar.
as palavras que magoam
mas que levam a um bem
a palavra que volta
eu te amo também.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Se nada fosse para o que tivesse que ser?

Já pensou se as flores não exalassem perfume e se os espinhos não machucassem?
Como iríamos aprender que o agradável nem sem sempre é bom? E se o sol não brilhasse de manhã e a lua não respondesse à noite?
Não acreditaríamos em amores eternos.
E se os beija-flores apenas quisessem se alimentar das flores, fingindo beija-las?
Onde estaria o romance e de que valeria sonhar?
E se o mundo fosse apenas o material? Só o que pudéssemos ver e tocar. Se esquecêssemos o abstrato, ignorando-o. Qual seria o verdadeiro sentido da vida? Se alguém souber, peço, por favor, que me diga.
Se tudo fosse assim, a minha única chance de sobreviver seria me prender em teus braços que unem o concreto e o abstrato numa relação de equilíbrio fantástico, feito o equilíbrio das órbitas astrais, feito a terra na mais metrificada sincronia de movimentos universais.
Perder-me-ia então no brilho incandescente dos teus olhos estrelares e na magnitude do beijo entorpecente que me tira as forças e o controle de mim mesmo.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Frases de momento

"Até mesmo a solidão precisa de um pouco de si mesma!"

"O amor não foi feito pra todo mundo. O amor foi feito para quem tem a mania de querer conhecer as pessoas!"

"Te odeio tanto, com tanta força, que já não sei se sinto ódio ou amor!"

"O maior erro do ser humano foi descobrir que a mentira dói menos que a verdade!"

"Não ter alguém pra te dizer o quando você é importante, é penoso!"

"toda a tristeza que sinto emana de ti!"

"Escrever foi uma maneira que
encontrei para me maltratar,
pois as palavras concretizam
a minha dor abstrata"

Um dia a mais

Acordei! E mais um dia
Nessa soma infernal
As horas de novo passaram
E o que eu vivi?
Ficou no ontem
Nas sombras da memória
No dia que não viveu
No pássaro que não cantou
No poeta que não se inspirou
E se suicidou por pensar
Que não sabia escrever!!!!

Morte de amor

Eu não entendo a lei
Do meu coração que diz
“Que só você o fará feliz”
Lei insana
Palpitação frequente
Busca receosa
Vejo pela frente
Onde está? Está contente?
Meus braços esperam ardentemente
Tocar tua pele que insinua pecado
Beijar teus lábios pra esquecer o gosto amargo
Que me deixaste ao partir
Sofri de tanta dor
Quase morri de amor
Mas você me deixou
Fugiu
Com a rosa do feno
Mal sabias tu que ela era puro veneno
Que te envenenou
Dos meus braços te arrancou
Só para que eu
Morresse de amor.

Perdi-me

O momento em que mais chorei
Foi nas graças em que nasci
No momento em que nada falei
Foi na tarde em que morri

O tempo, meu eterno inimigo.
O espaço percorro sem rumo.
Então, se ninguém for comigo.
Perco-me no caminho e sumo

Procuro-me em vão
Num lampejo de sanidade
Não consigo me ver

No meio dessa escuridão
Descubro essa verdade
Perdi-me dentro do meu ser

Fim

Se tinha que acabar.
Por que começou?
Se não podia sonhar
Por que se sonhou?
E agora?
O que faço dos planos?
Ponho-os na gaveta
Debaixo dos panos.
Quando era o passado
Olhava pro futuro
Agora no futuro
Só me resta o passado.
Das lágrimas que caem
Conto as que não são de tristeza
Ao ler as cartas
postas sobre a mesa.
Tristeza pelo tempo bom que ficou para trás
Tristeza porque esse tempo
NÃO VOLTA MAIS!!!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Angústias do mundo

Ao olhar-me no espelho a minha imagem neutra não revela quem eu sou. Se fui homem ou se fui bicho. Um bicho que nunca amou. Se fui homem, um sonhador. Não fui nada revela a dor.
Se o homem vale o que come, eu não valho nada nessa terra de gente insana Onde a justiça é desprezada. Encolho-me nas sombras dos prédios gigantes e faço orações ao Deus para que tenha piedade de mim. A noite parece não ter fim.
Os ratos esperam minha dormência para roer-me as roupas velhas, rasgadas e cheias de mofo..
Ouço o silêncio da cidade, o choque dos olhares perdidos e assustados, os gritos das bocas cansadas e nessa hora desejo morrer, mas tirar a minha vida não seria a solução.
A realidade que mais me dói é que eu valho menos que um cão que tem ao menos os pêlos para aquecer-se na noite fria.
Mas agora só resta levantar-me e começar tudo de novo. Caminhar para outro lugar
Sem saber de onde sair e aonde chegar. Com fome, sede, desonra e angústia de um peito de homem que não é homem, sem vida, sem nome, sem trabalho, sem nada. Um monstro solitário sem ninguém pra aterrorizar.
As lágrimas caem constantemente o que em faz acreditar que ainda sou gente.
Gente da pior espécie. Gente desumana.
Por onde passo as pessoas me olham como se eu fosse o inimigo, mas elas não sabem que os piores inimigos estão dentro de si e eu era apenas um espelho. Mesmo assim elas olhavam com um olhar condenador que ardia em minha pele. Que doía em meu peito. Que me afundava mais ainda no poço.
E naquela escuridão, o sol entrou sem pedir licença e seu flexes de luz queimaram minha retina.