sábado, 30 de janeiro de 2010

Poemas fingidos

Ai moça, dizes o que queres.
Se for verdade que me amas
Por que tanto que me feres?
E depois por que me chamas?

É verdade que eu me finjo
Mas é claro que te amo
As metas que eu não atinjo
São as que eu mais aclamo

Meu fingimento nas poesias
Não deixa de ter verdade
Vão se passando os dias
Vai ficando a idade

Vai aparecendo a velhice
E as falhas na memória
Quem dera que eu fingisse
Em parar o tempo agora

Quem sabe assim eu vivesse
Escrevendo e te enganando
E quem sabe eu percebesse
Que só vivo te amando

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